O homem sem identidade

Desde muito tempo atrás, ainda na pré história humana, o homem era dominador perante a mulher. O genêro masculino do Homo Habilis, era o responsável por suprir o sustento do lar e a mulher pela criação e proteção dos filhos enquanto o homem estivesse caçando, esse homem desenvolveu uma melhor segurança para ele e a família através de ferramentas que ele construiu.

Mais tarde, o Homo Erectus desenvolveu o fogo, facilitando o consumo dos alimentos produzidos pela mulher para a família, e que constituíu uma revolução com a facilidade de segurança, iluminação, aquecimento e até mesmo uma visão de sociedade que ainda não existia.

Dando um salto na história paramos na nossa atual década de 40, onde ainda o homem era visto como o chefe da família, pai que definia sozinho que caminho seguir para suas filhas e que via a esposa como uma empregada sem carteira assinada. Ele era o responsável por suprir os alimentos, bens materias e segurança assim como seus antepassados, e também como eles esperava ver - e geralmente via - sua mulher dependente dele para tudo para todo sempre, inclusive para o sexo. A mulher tinha de ser recatada e aquela que fosse desajustada a esses valores era considerada impura.

A partir dos anos 50 creio eu, a revolução feminina que já estava prestes a acontecer finalmente explodiu principalmente em países cristãos, mulheres começaram a reivindicar seus direitos na sociedade, homens apovarados e que já haviam enfrentando mamutes, guerras e chefes ferozes ficaram quase sem ação, e aos poucos, com sutiãs queimados em praça pública e praias escandalizadas com Leila Diniz , a mulher foi ganhado um espaço que ainda não havia atingido, uma porta que ainda não havia sido aberta. Conseguiram de tudo e mais um pouco, mas principalmente, não mais necessitavam tanto assim de segurança e principalmente de quem as trouxesse comida, fato infeliz para o homem.

Nos tempos atuais o homem não sabe muito bem qual seu papel, faz parte da geração pós - domínio que não consegue aceitar mulheres independentes com salários maiores, chefes ferozes com vestidos e salto agulha e filhas de visão aberta para o mundo.

O homem perdeu sua identidade.

Ele não sabe muito bem pelo que esperar, afinal as mulheres vão em busca do céu na sociedade, já o homem encontrou o céu por milhares de anos e agora faz o caminho inverso. O genêro masculino vê pasmo sociedades dividas com mulheres na política, nas artes, nos negócios, e percebe que isso ainda não é nem parte do fim, talvez seja apenas o começo de uma revolução ainda maior.

O homem sem identidade ainda se fecha em algumas colônias de supremacia total como Irã, Afeganistão e países de extremismos religiosos, mas sabe que até mesmo essas colônias não durarão muito tempo.

Não estou reclamando, acho que Deus só está corrigindo certas imperfeições da sociedade machista que tende a ser dividida,porém sempre vejo artigos falando da ascensção e dos desafios das mulheres e poucos sobre a queda do homem, que se desfacela perante ao público, uma vez que foi ensinado que sempre tem de ser o "homem da casa" e que hoje em dia não tem problemas em sair da caverna e encontrar feras da floresta mas morre de medo de encontrar um mundo onde outras mulheres agora também caçam.